Renda Fixa × Renda Variável: Entenda as Diferenças
Renda fixa e renda variável possuem diferenças nítidas até para o investidor iniciante. Mas uma crença muito equivocada é que a renda fixa é para conservadores e a variável para perfis mais arrojados.
Afinal, é uma avaliação muito
superficial e que desconsidera uma série de fatores que vão muito além da
simples variação da cotação do ativo comprado.
Pensando nisso, nós trouxemos
alguns fatores importantes sobre as diferenças entre a renda fixa e a renda
variável, para que você entenda mais sobre investimentos.
Dessa forma, poderá tomar as
melhores decisões para seu dinheiro e identificar qual é o melhor ativo para
aportar seu capital.
Diferenças entre renda fixa e renda variável
Na renda fixa o investidor sabe qual é a rentabilidade do
papel que está comprando, mesmo antes de concluir o investimento.
Até mesmo quando o papel é atrelado a algum índice variável,
a previsibilidade da renda fixa é maior, afinal, o IPCA ou CDI não vai disparar
de forma abrupta em um período curto de tempo por uma questão lógica da
economia.
Todavia, a renda variável leva esse nome justamente por
variar ao longo do dia, meses e anos. Mas isso não significa que um é muito
mais arrojado que o outro.
Afinal, é possível ser conservador em títulos de renda
variável, comprando ações de empresas que historicamente demonstram aumento de
preço ou lateralização.
Assim como, é possível ser arrojado
na renda fixa comprando debêntures. Portanto, antes de mais nada é preciso
conhecer cada ativo, para que possa fazer escolhas conscientes para seus
recursos.
Renda fixa × renda variável: qual a melhor?
Agora que você já sabe que em
ambos os tipos de investimentos é possível ser mais arrojado ou mais
conservador, é importante pensar em qual é o melhor.
Afinal, saber o que é melhor é um
importante critério para a maior parte das pessoas que buscam tomar decisões,
não é mesmo?
Todavia, a resposta correta sobre
qual é melhor sempre será: depende. Afinal, o melhor investimento é aquele que
te dá rendimento para te ajudar a realizar um sonho.
Suponha que seu sonho é trocar de
carro daqui 6 meses, juntando o máximo de dinheiro para tal. O melhor investimento
pode ser uma LCI ou LCA de 180 dias.
Isso não significa que vai
multiplicar seu capital inúmeras vezes ao longo dos dias, mas que todos os dias
os juros compostos estarão trabalhando, te ajudando a aumentar o patrimônio
para trocar o carro com mais facilidade.
Se você está pensando em
aposentadoria daqui a 20 anos, pode simplesmente comprar ações de empresas
perenes.
Portanto, o melhor é algo muito
variável e que depende diretamente de seus objetivos. O que podemos te
aconselhar é que: o melhor sempre será estudar sobre dinheiro.
Dessa forma, você acumula
conhecimento e consegue montar uma carteira adequada para os seus objetivos de
vida, onde irá cometer erros e acertos com os seus recursos.
Vale a pena contratar alguém para cuidar do meu
capital?
Se você tem dúvidas sobre o seu
dinheiro, não tem tempo para estudar e se sente inseguro, vale a pena contratar
uma consultoria especializada! Principalmente quando você investe mais de R$1
mil por mês.
O que demanda que você tenha bons
ativos para fazer o dinheiro render, evitando que cometa erros como a
pulverização do capital ou a compra de ativos que são muito mais arriscados que
o seu perfil.
Todavia, o melhor e mais
interessante caminho é realmente estudar para que você possa fazer aportes
conscientes e não delegar todo o seu dinheiro para um desconhecido.
Mesmo que a pessoa seja profissional,
poderá existir algum conflito de interesse que faz com que esse profissional
cometa erros na gestão de seu dinheiro.
Portanto, estudar sempre será o
melhor caminho para que você perca o medo de investir e consiga ter muito mais
acertos que erros.
Curtiu as dicas? Entendeu que renda
fixa e renda variável podem coexistir na sua carteira e está tudo bem? Então
compartilhe esse conteúdo com seus amigos que estão começando a gerir melhor as
próprias finanças!
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